quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Bíblia Testamento do Amor

Bíblia Testamento do Amor

Nela, vamos encontrar os desejos e as intenções de Deus para conosco
“Não só de pão vive o homem, mas de toda Palavra que procede da boca de Deus" (Mateus 4,4).

A "Bíblia é o Livro dos livros. É a obra mais conhecida em todo o planeta. Também conta com o maior número de traduções dentre todas as obras existentes e está presente no maior número de nações. No entanto, nem sempre nos relacionamos com ela do jeito mais ideal. Estamos no início do mês de setembro, o conhecido e celebrado Mês da Bíblia. É mais uma oportunidade para examinarmos nossa vida e vermos qual é o valor que estamos dando a este livro tão especial e tão importante para todos os que seguem a Jesus, como Caminho, Verdade e Vida.

Bíblia: Testamento de amor!
Este livro é um verdadeiro testamento. E o que é um testamento? É uma carta na qual se colocam as coisas mais íntimas, mais sinceras e mais profundas. É onde se fala com o coração e são relatados os "últimos" desejos de alguém. É onde o pai "divide" os bens entre os filhos e amigos. É o meio pelo qual nós fazemos pedidos e recomendações.

A Bíblia é o Testamento de Amor, a Carta de Amor que Deus Pai deixou para toda a humanidade. É nela que nós vamos encontrar os desejos e as intenções de Deus para conosco. É nela que podemos encontrar as recomendações e os tesouros que Deus tem para nos oferecer. Se nós não abrirmos a ela e não lermos esta "Carta de Amor", não ficaremos sabendo da amizade íntima que Deus quer ter conosco "desde o nascer ao pôr-do-sol".

Pedindo sempre a luz do Espírito Santo e vencendo toda e qualquer preguiça, busquemos ler com fé o Livro Sagrado. E a cada letra, a cada palavra, vamos perceber e ouvir a Voz de Deus que fala ao nosso coração. Nenhuma pessoa consegue sobreviver sem "arroz e feijão", ou seja, sem alimento. Da mesma forma que nenhum seguidor do Senhor consegue viver sem o Alimento da Palavra. Quanto mais intimidade tiver com ela, tanto mais intimidade terá com o próprio Senhor. E aí veremos as graças Acontecerem como verdadeiros rios de Água Viva, porque a Bíblia é o grande, único e verdadeiro Testamento de Amor.

Fonte: Dom Fernando Mason.

Arcebispo de Piracicaba

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Testemunho da ARIANA sobre o CNJ ( Congresso Nacional Jovem )

o CNJ ( Congresso Nacional Jovem ) que iniciou dia 17/09 e terminou no dia 19/09 com o Tema '' BOM MESTRE, QUE DEVO FAZER PARA TER A VIDA ETERNA ?'' Foi simplesmente um grande presente de Deus pra mim porque não ia dar pra eu ir por causa do dinheiro,mas Deus é tão bom que deu tudo certo! na verdade fui pra lá pensando '' meu Deus eu vou pra São Paulo *-* '' Sem esperar nada de especial, mas aconteceu algo tão forte assim que com certeza mudou tudo mesmo, oque aconteceu comigo eu não esperava de jeito nenhum, as pregações, as missas, as adorações, foi tudo muito bom e eu senti realmente a presença de deus naquele lugar!
Outra coisa muito boa que aconteceu foi eu ter conhecido o Moysés Azevedo ( Fundador da comunidade Católica Shalom ) Eu sempre ouvi falar muito bem dele, e quando eu o vi na missa não resisti e tive que ir falar com ele, e tirar uma foto, porque afinal de contas podia ser a ultima vez que iria ver ele né sei lá.
Conheci tambem o Messias, um cara que é demais!
o Pe Marcos, um Padre Jovem mesmo, a pregação dele foi demais, ele até nos ensinou uma musica pra nós '' Eu sou aquilo que Deus enxerga em mim, eis a grande alegria e a felicidade do meu coração e agente sem saber como e porque se sente feliz e sai a cantar uma alegre canção''
A Gabriela tambem, uma mulher muito Santa, meu Deus!
e por fim conheci o Davdson Silva, o show dele foi demais!
Depois da CNJ senti um desejo muito grande de evangelizar, é oque eu estou fazendo, ver o JP2 crescer é como se eu estivesse crescendo junto. E com o amor de Deus nós iremos muito longe ainda!
Foi uma experiência incrivel, e com certeza ano que vem vai ser melhor ainda porque vai ser em FORTALEZA, e se Deus quiser JP2 estará lá!

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Os dez leprosos, a gratidão do samaritano

No Evangelho deste domingo, Lc 17, 11-19, o ponto alto da narrativa é a fé do samaritano. O samaritano tem uma fé madura, que nasce da esperança, cresce na obediência à Palavra de Jesus e se manifesta na gratidão. Com isso, ele não só recebe a cura, mas é salvo. Sua vida chega à plenitude, ao reconhecer que, em Jesus, o amor de Deus leva os homens a viver na alegria da gratidão. A vida que Deus dá em Jesus Cristo é gratuita, é graça.

No tempo de Jesus, havia rivalidades entre os habitantes da Samaria (samaritanos) e os judeus. Estes desprezavam aqueles acirradamente. Esse ressentimento era infundado e Jesus quer mostrar que pessoas de bem não são, necessariamente, apenas os judeus. Aqueles de quem não gostamos ou que desprezamos, pode, de repente, ser melhor do que nós.

Há várias parábolas em que Jesus coloca o samaritano como aquele que age melhor, que está mais perto de Deus. Somos todos irmãos e precisamos agradecer a Deus, a cada manhã, pela oportunidade de mais um dia de vida.

Jesus não quer que desprezemos as pessoas, mas que entendamos que aquele que desprezamos pode nos dar uma lição de vida muito mais bonita do que a que levamos.

Os dez leprosos viram-se "curados" da sua doença, mas só um foi "salvo": aquele que, movido pela sua fé, deu glória a Deus e agradeceu a Jesus. São Lucas põe em relevo o fato de o leproso salvo ser um estrangeiro. Como estrangeiro era também Naamã, comandante do exército dos Arameus, mas ferido de lepra. Naamã ficou curado quando, obedecendo à palavra do profeta Eliseu, foi lavar-se nas águas do rio Jordão. A Palavra de Deus põe em evidência que "a salvação do Senhor é para todos os povos". O destino universal da salvação e a fidelidade a Israel, que à primeira vista podem parecer em contradição, são na realidade dois aspectos inseparáveis e recíprocos do mesmo mistério salvífico: é precisamente a intensidade e a solidez do amor de Deus pelo povo por Ele escolhido que torna este amor uma "bênção" para todos os povos (cf. Gn 12, 3). A manifestação mais alta disto mesma está na cruz de Cristo, o máximo sinal da sua dedicação às ovelhas perdidas da Casa de Israel e, simultaneamente, da redenção da humanidade inteira.

São Paulo nos diz que, quando ele está fraco, aí é que se torna forte porque é na fraqueza que mais precisamos da graça e da força de Deus. E é então que a recebemos em toda a sua plenitude.

No cumprimento das leis e prescrições mosaicas, os leprosos que encontram Cristo param "à distância", sentem-se impuros, fora da convivência humana; quem os toca também ficará impuro. O Senhor cura-os e manifesta-lhes a sua vontade salvífica com as palavras e com dois sinais muito consistentes: estende as mãos e toca-os. Cristo não aceita somente aproximar-se aos leprosos, mas estende a sua mão, recebe-os e toca-os. Cristo identifica-se com o leproso, torna-se completamente solidário com eles. Destrói a impureza e a marginalização deles, manifesta a sua plena solidariedade com eles.

A solidariedade coincide com a autêntica espiritualidade, ou seja: a ação do Espírito Santo, o amor. O Espírito Santo é o amor de Deus que se faz história na misericórdia solidária do Pai Eterno que nos envia o seu Filho redentor através da sua encarnação pascal. O Espírito Santo é a intercomunicação trinitária infinita no amor. A Terceira Pessoa da Santíssima Trindade mostra-nos a natureza divina de Deus como Amor; um amor que é a entrega total do Pai ao seu Filho e do Filho ao seu Pai que, na sua total dedicação, fazem proceder deles a pessoa Amor, a pessoa Dom, que é o Espírito Santo. Portanto, o Espírito Santo significa a infinita posse pessoal individual tanto do Pai como do Filho em si próprios, posse que o coloca em condição de se poder doar de modo absoluto. Aqui se encontra a essência da solidariedade. Quando falamos da solidariedade humana, esta é autêntica somente quando é feita à imagem de Deus. O homem torna-se filho de Deus somente através da solidariedade, que significa receber numa doação gratuita plena tudo aquilo que é e doá-lo também sem medida a Deus e aos outros.

Somente sob esta luz se pode entender o mistério da solidariedade redentora: de fato, a maior doação que se possa pensar é a doação até a morte: "Ninguém tem mais amor do que quem dá a vida pelos seus amigos" (Jo 15, 13). Desta doação, até a morte, o Pai cria a solidariedade da humanidade redimida. Conseqüentemente, a autêntica solidariedade é aquela a que não importa o risco da perda da vida até ao ponto de poder dar a vida pelos outros.

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por Dom Eurico dos Santos Veloso